Resoluções de Ano Novo: porque falham e como mantê-las

A época festiva do Natal e do Ano Novo representa um reinício. Renasce em cada um de nós a esperança de tempos melhores e, mais uma vez, fazemos as nossas famosas resoluções de Ano Novo. Infelizmente, cerca de 85% das pessoas não consegue concretizá-las. Neste artigo vamos ficar a saber porquê e como podemos reverter essa situação.

Gostamos da rotina e dos nossos rituais porque nos dão uma sensação de previsibilidade, segurança e conforto. Ao mesmo tempo, gostamos de reinícios porque eles nos permitem libertar de coisas que não gostamos ou das quais não nos orgulhamos. O Ano Novo representa isto mesmo: o querer mudar! Deixar a rotina (que tanto nos conforta) e os erros para trás e sonhar. Estes sonhos materializam-se nas famosas resoluções de Ano Novo! 

Mais de 80% das pessoas não cumpre as suas resoluções de Ano Novo (ou desiste nas primeiras semanas ou meses) e menos de 10% das pessoas chegam ao final do ano com a sensação de que cumpriram as suas metas.

Mas afinal porque são as resoluções de Ano Novo tão difíceis de cumprir? Todo o ambiente de festa e a esperança de algo melhor, faz-nos crer que as mudanças são rápidas, fáceis e que vão produzir efeitos ou benefícios impressionantes. Há um excesso de confiança que nos faz sobrestimar a probabilidade de completar as tarefas que definimos.

Um dos problemas das resoluções de Ano Novo prende-se com o facto do nosso cérebro tender a valorizar os prazeres imediatos, o que significa que temos de resistir às tentações do imediato e focar‑nos na satisfação a longo prazo. Esta mudança de mentalidade não é fácil! É necessário romper com as nossas rotinas e padrões de comportamento que nos proporcionam conforto.

Para agravar a situação, as resoluções de Ano Novo, normalmente, representam mudanças muito grandes que, muitas vezes, são soluções irreais para os nossos problemas naquele momento. Tudo isto aliado ao facto de que o entusiasmo e otimismo do Ano Novo não duram para sempre, a motivação e a vontade de mudar vão-se desvanecendo ao longo do tempo, conduzindo a desistências.

Então, como podemos pertencer aos 10% de pessoas que levam as suas resoluções “a bom porto”? 

  • Definir o que é realmente importante: às vezes caímos na tentação de definir objetivos sugeridos por outras pessoas. Dado que as mudanças são difíceis, se não estivermos mesmo comprometidos com os objetivos que definimos, se as metas não forem importantes para nós, é provável que o entusiasmo da sua concretização desapareça na primeira dificuldade;
  • Objetivos motivadores: muitos objetivos são difíceis de concretizar por serem demasiado insignificantes ou demasiado grandiosos. Os objetivos devem, por isso, ser específicos, mensuráveis, realistas e relevantes;
  • Dividir objetivos em pequenas tarefas: não devemos “tratar uma maratona como se fosse um sprint”, ou seja, se queremos atingir um objetivo, devemos dividi-lo em etapas e completá-las uma de cada vez. A mudança é um processo longo e gradual que deve ser bem alicerçado para ser duradouro. Define tarefas pequenas para alcançar objetivos e metas. Cada etapa concluída motiva-nos para a próxima e coloca-nos mais perto do objetivo final.

Em suma, para concretizarmos as nossas Resoluções de Ano Novo, devemos insistir na mudança de hábitos e na organização, mantendo objetivos realistas e mensuráveis e, mais importante que tudo: nunca nos propormos a mudanças que sabemos que não vamos conseguir atingir.

A equipa da AMH Consulting deseja-lhe um Feliz 2022, com votos de que as suas resoluções se concretizem!

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